02/12/2012

O EU (IN)VISIVEL

 
Arrogância, prepotência e surdez, são defesas possíveis àqueles que não sabem lidar com a crítica, com a escuta, com o bom senso, com a perspetiva do paradoxo, com a inteligência de natura, com a liberdade e tantos outros tijolos que constroem os diferentes muros das justificações da Persona.

Medo e terror é a emoção-trauma chave, que a criança traumatizada no corpo do adulto, lateja dentro de diversas couraças defensivas.

Quem quer ter e ser visto com estas máscaras? Ninguém!

Problema está na soma de tanta defesa buraco negro transformado em esquecimento na somática física, gerando ignorância transvestida de complexos de engrandecimento e zénites de psicopatias.

O que pode provocar mudança destes comportamentos?
A acumulação de vivências negativas, destrutivas e de Sombra, pessoais ou de meio mais próximo, subconscientes que gritam alertas crescentes até ao insuportável, levando o indivíduo ao encontro de “momentos-gatilho” que geram necessidade de urgentes mudanças, exemplos externos, massivos e de práticas diferenciadoras do indivíduo, conduzindo-o à curiosidade de caminhos de (re)educação.

Hari, @apauls BLOG

07/05/2012

LEITURAS INTERCALADAS ENTRE HENRY THOREAU E LEONARDO BOFF



Por vezes, revisito livros e escritas que me pautam, que me ancoram a visão e a consciência. Na mesa de cabeceira vou guardando autores de inspiração, de ética, de valores que nos despertam um outro olhar, que nos cimentam as boas práticas diária de vida.

Entre o livro de Leonardo Boff - "Sustentabilidade", fica o de Henry David Thoreau “Desobediência Civil". Lembro-me de uma passagem, tão actual como a da época da sua publicação em 1848:

"Desta forma, a massa de homens serve ao Estado não na sua qualidade de homens, mas sim como máquinas, entregando os seus corpos. Eles são o exército permanente, a milícia, os carcereiros, os polícias, posse comitatus, e assim por diante. Na maior parte dos casos não há qualquer livre exercício de escolha ou de avaliação moral; ao contrário, estes homens nivelam-se à madeira, à terra e às pedras; e é bem possível que se consigam fabricar bonecos de madeira com o mesmo valor de homens desse tipo. Não são mais respeitáveis do que um espantalho ou um monte de terra. Valem tanto quanto cavalos e cachorros. No entanto, é comum que homens assim sejam apreciados como bons cidadãos. 

Há outros, como a maioria dos legisladores, políticos, advogados, funcionários e dirigentes, que servem ao Estado principalmente com a cabeça, e é bem provável que eles sirvam tanto ao Diabo quanto os clones de Deus, claro que sempre imbuídos de boas intenções, pois raramente se dispõem a fazer distinções morais. 

Há um número bastante reduzido que serve ao Estado também com a sua consciência; são os heróis, patriotas, mártires, reformadores e homens, que acabam por isso necessariamente resistindo, mais do que servindo; e o Estado trata-os geralmente como inimigos. 

Um homem sábio só será de fato útil como homem, e não se sujeitará à condição de "barro" a ser moldado para "tapar um buraco e cortar o vento”; ele preferirá deixar esse papel, na pior das hipóteses, para as suas cinzas:

"A minha origem é nobre demais para que eu seja propriedade de alguém. Para que eu seja o segundo no comando ou um útil serviçal ou instrumento de qualquer Estado soberano deste mundo"

Fiquemos com o coração, pois é este que dá ritmo ao pensamento!

Hari @maripauls BLOG 



NÓS, HUMANOS!

A chave de tudo na vida é o valor. Valor não é o que se recebe, é o que se dá!" Jay Abraham, escritor, empresário Homepage: http://www....