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21/10/2024

Globalização um documentário com o Prof. Milton Santos


 
Um documentário excelente e de análise actual face aos inumeros desafios que nos esperam com a mudança económica global.
Vale a pena consultar toda a sua obra!
 
Prof. Milton Santos, geógrafo, jurista e professor brasileiro, (1926 - 2001), uma das figuras mais eminentes no panorama académico do Brasil. 


05/11/2012

Revolução Social de Eco-Sustentabilidade

"O poder corta e volta a cortar a erva daninha, mas não pode atacar a raiz sem atentar contra a própria vida. Condena-se o criminoso, mas não a máquina que o fabrica, tal como se condena o toxicodependente mas não o modo de vida que cria a necessidade de consolo químico e a sua ilusão de fuga. Assim, liberta-se de responsabilidade a ordem social que lança cada vez mais gente para as ruas e para os presídios e que gera cada vez mais desesperança e desespero.
A lei é como uma teia de aranha, feita para apanhar moscas e outros pequenos insectos, e não para impedir a passagem aos bichos grandes, demonstrou Daniel Drew; e há mais de um século, José Hernández, o poeta, tinha comparado a lei à faca, que nunca fere quem a manuseia. Mas os discursos oficiais invocam a lei como se a lei fosse feita para todos e não apenas para os infelizes que não podem contorná-la. Os delinquentes pobres são os vilões do filme, os delinquentes ricos escrevem o guião e dirigem os actores.
Noutros tempos, a policia funcionava ao serviço de um sistema produtivo que precisava de mão-de-obra abundante e dócil. A policia castiga os sornas e os seus agentes metiam-nos nas fábricas a golpes de baioneta.
Assim a sociedade europeia proletarizou os camponeses e pode impor, nas cidades, a disciplina do trabalho. Como pode impor-se, agora, a disciplina da desocupação? Que técnicas de obediência obrigatória podem funcionar contra as crescentes multidões que não têm emprego, nem nunca o terão? Que fazer com os náufragos, uma vez que são tantos, para que os seus bracejos não ponham a balsa a pique?"
Eduardo Galeano, escritor, jornalista, Uruguai
Existem obviamente soluções.
 
O modelo para a era industrial esgotou-se e não tem saída a não ser outra revolução - a (re)evolução para a eco-sustentabilidade social!
 
A longo prazo é certo, mas não se constrói uma revolução social de sustentabilidade e empreendedorismo, de um dia para o outro.
Estaremos dispostos a não permitir que este peso nos leve a todos ao fundo e reverter a situação mesmo que isso contradiga os rumos que hasteamos até agora?
Hari
 
 
 

04/11/2012

O futuro nas nossas mãos


A frase obriga a reflexão, não só dos governantes mas também do povo que os elegeu, sendo ambos face da mesma moeda.
Que destino queremos construir no mundo, nos nossos países, com as mãos de todos e não só de alguns? Não é isso Democracia, o sistema ideológico mais equitativo experiemntaado até hoje?
A reflectir, pois o futuro constrói-se hoje, em cada acção e bom exemplo que formos.
Paula Salgado

03/11/2012

Quem Paga o Estado Social em Portugal?



 
Quando o povo se apercebe que o grande problema social das politicas tem origem na sua falta de cultura, intervenção e participação activa nas mesmas políticas, as propostas de debate começam a surgir.

Este livro, é apenas um dos muitos exemplos concretos que estão a gora a surgir, das diversas fracções de um parto adiado desde a instauração da democracia em Portugal.

Algo de muito bom esta crise contêm: a evidência da urgente necessidade dos cidadãos exercerem os seus deveres e direitos cívicos, de criarem plataformas eficientes de regulação dos políticos que elegeram.

Porque os países com maior índice de corrupção, têm os sistemas democráticos mais bem organizados, gerando riqueza e sustentabilidade social? Porque os cidadãos participam activamente, local e globalmente na construção de politicas de qualidade de vida para as suas sociedades.

O que faz o nosso povo diariamente e comprovadamente, em prol da cidadania local, regional, do país? Onde está o registo cívico da participação activa dos deveres obrigatórios de cada cidadão que quer ter os seus direitos mantidos?

Pois é! Delegaram os seus poderes no povo que elegeram e viraram costas às práticas de transparência, ética e responsabilidade que lhes compete regular, com lei cumprida a rigor, para com esses eleitos por eles.

Um politico não é mais que um cidadão de pressuposta competência profissional comprovada, que serve os interesses do cidadão, devidamente pago pelos seus impostos.

Não se regula e exige profissionalismo, responsabilidade e honestidade, a um trabalhador que admitamos nas nossas casas e empresas?

Então porque deixámos durante 38 anos esta responsabilidade civil por cumprir, deixando a monte, a saldo, os nossos bens, o património de cada português, serem administrados sem nosso conhecimento e co-responsabilidade?

Há uns anos perguntei a um condutor de táxi, depois de pacientemente o ouvir queixar-se dos políticos e de diversas acusações de voz corrente, se quando ele recebia o ordenado o entregava ao vizinho para ele e a família dele, administrarem a sua vida durante o mês. Se ele metia nas mãos do vizinho, a responsabilidade de gerir o que comia, o que vestia, o que devia fazer, a educação dos seus filhos, a gestão da sua própria familia. Disse-me que não, que nunca tinha pensado na politica e nos políticos dessa maneira. Passou o resto da viagem a fazer-me perguntas sobre como e onde devia participar civicamente e a dizer-me que eu tinha razão.

Infelizmente, a razão dos outros não paga a divida que tenho e que temos de pagar das suas/nossas irresponsabilidades, da sua/nossa ignorância e inconsciências, do seu/nosso não querer saber do que se passa no país Portugal que ele próprio paga e é responsável.

Propalei durante mais de vinte anos que iriamos chegar a esta situação, era inevitável. Uma social democrata perigosa, contra  o sistema e os seus agentes ditos democráticos. Infelizmente, as práticas "democráticas" de muitos destes agentes, estão por prestar contas à justiça por corrupção, por delapidação do estado que somos, andam ou deveriam andar de pulseira electrónica e no minimo, deveriam retratar-se e ter vergonha, nunca mais pondo os pés no país que roubaram e que deixaram sem futuro para todos nós.

Mesmo com a dolorosa frustração de anos a falar para "bonecos" de ambos os lados - eleitores e politicos, herdei agora a satisfação de saber não ter sido em vão a bandeira hasteada da coerência e o preço altissimo pago por ela, facturada pelas "empresas" pessoais desta juventude que andou inconscientemente deslumbrada a adiar a construção do ideal democrático.
Assisti durante anos à colocação automática de rótulos em pessoas que se atreviam a dizer NÃO ao sistema, a ter voz crítica de muitos alertas evidentes.

Infelizmente, os rótulos são apenas meios fáceis de catalogarmos a irresponsabilidade e ignorância abissal que nos assiste, de não mexermos no que obviamente nos incomoda e sabemos estar mal, no que teimamos em ignorar e não assumir como trabalho de casa, como educação pessoal e civica, na prestação evidente que todos - rigorosamente todos, temos uns para com os outros.

É tempo de acabar com as inuteis justificações de capitalismos, comunismos ou outros "ismos" separatistas dos interesses que são comuns a todos nós e que aqueles que elegemos tem obrigação de cumprir ou de prestar contas pelo seu incumprimento.

Pagamos o preço da nossa falta de cultura cívica com os resultados da crise, seja ela nacional ou global, comprovando assim que o estádio de maturidade da nossa espécie ainda não foi atingido.

Caminhamos com a ajuda desta e de outras crises consequentes, cujas faces primárias aparentes são terríveis, dolorosas, mas que se mostram verdadeiras mestres pedagogas, para a aprendizagem activa da excelência do nosso potencial humano.

É necessário agora um bom exame de consciência, um bom exercício de humildade em cada um de nós, para que as lições desta dantesca crise global nos ensine realmente o que não soubemos nem quisemos aprender até aos dias de hoje.

Estamos pois, dolorosamente no bom caminho.
Paula Salgado

30/09/2012

EQUIDADE E VALORES

 
Se tivesse havido uma verdadeira educação cívica após o 25 de Abril, a ensinar-nos o que era a Democracia, para nos integrar dentro dos seus deveres e direitos, sabendo que quere-la como regime politico, significa fazer dela a nossa casa, a nossa vida, os nossos melhores hábitos, nunca poderiamos ter os jovens rapazes, ditos "politicos" que tivemos, e nunca poderiamos ter gerações tanto destes como do povo, a operar na acefalia e ignorânia, sujeitos ao molde da distorção e inversão de valores que norteiam o contrário da construção das Democracias!
Face a isto, é óbvio que o ajustamento e novo posicionamento, causará muita turbulência, incómodos e ranger de dentes - mais vale tarde que nunca! Haja coragem e humildade para saber aprender o que não foi ensinado!
A meu ver, tanto a cidadania participativa, activa e integrativa, assim como a base sólida de uma Democracia efectiva, passam pelos educadores. Estes precisam de ser a sua vocação e missão, não permitindo que pseudo-valores se sobreponham ao que sabem ser o chão do futuro.
Sem lucidez, bom senso e amor ao que se faz, não é possivel educar. E o grande problema dos povos tem precisamente a ver com a sua educação, com a aprendizagem do conhecimento de quem se é, do ter respeito por si próprio, pelos outros, pelo meio inteligente que nos acolhe com tanta generosidade.
Esse é o principio da igualdade e da construção de sociedades verdadeiramente humanistas!
A inversão dos valores começa quando temos adultos imaturos, desestruturados, a precisarem de balizas de educação, a (des)educarem crianças e jovens para o futuro.
Que futuro? Que educação, se nem eles a têm? Impossivel!
Diria que precisamos de militantes para o exercicio, diria mesmo um enorme exército, para a Educação! E, aí sim, podemos ter futuros líderes conscientes, responsáveis, éticos, humanos, bem cientes que a sua igualdade constrói a igualdade dos outros, que a sua excelência é a excelência do meio que afecta!
Sem isto queridos amigos, somam-se argueiros e olhos cada vez mais cegos. É o que temos mas não o que somos! Podemos construir, mesmo que com muito esforço e perdas inerentes, um futuro diferente!
Paula Salgado

15/09/2012

Medina Carreira e Paulo Morais - "Corrupção"



Um debate para reflexão, análise e decisão das acções que apenas dependem do poder activo e participativo de cada cidadão. Do exagero ao laxismo, da responsabilidade ao bradar sem acções consequentes, da irresponsabilidade do não uso do poder do cidadão a uma educação urgente para a Cidadania!
Paula Salgado

04/09/2012

Portugal está a arder!

 
Foto: O que a maior parte de nós não tem competência nem coragem para enfrentar. Julgo que seja uma foto tirada no ultimo grande incêndio do Algarve - não consegui identificar o autor.
A formação cívica devia ser obrigatória.
A formação cívica devia começar na escola primária, sendo actualizada a formação durante a vida activa do cidadão.
Anualmente, deveria ser obrigatória, a prática de voluntariado da formação actualizada, com vista à aquisição de experiência no terreno.
Quando o país se depara com situações de emergência - hoje, por exemplo, com os incêndios nos diversos pontos do país, todos os membros ligados às forças armadas e de segurança, assim como os cidadãos activos, deveriam estar em serviço e escalonados,  para lado a lado, combaterem o flagelo que são os incêndios em Portugal.
Quanto às consequências  e ganhos desta desgraça, assim como ao que permite que ocorra, sem grande penalização, é outra análise, que mais dia, menos dia, terá que passar do papagueio para a prática, nem que seja quando os cidadãos locais resolvam em desespero, exercer o que é de bom senso e de bem estar comum à comunidade.
Assistimos ao longo deste ultimo ano, ao confrangedor e lastimável apelo destes soldados da paz, para que lhes fossem concedidos meios para um trabalho mais eficiente, mais seguro, com a qualidade, vamos dizer mínima, que cada quartel e corpo de bombeiros, necessita de ter, para realizar o seu trabalho.
Não há dinheiro - todos sabemos. Mas também não há como pagar as consequências de o não mobilizar para estas situações de defesa do país e dos seus cidadãos. Sai muito mais caro pagar os efeitos das florestas ardidas, das casas incendiadas, das vidas perdidas que não têm sequer preço e que, por exercício de inconsciência, pomos estes bastiões e últimos exemplares da cidadania efectiva, a enfrentarem desnecessariamente.
Dei comigo a pensar como  é isto possível, depois de hoje à noite, vinda de Sintra, deparar com a cidade repleta de carros patrulha da PSP, dezenas de policias em operações stop. etc.
Terão os incendiários fugido para a cidade? Ou deveria a cidadania estar a combater estes incêndios, ao lado daqueles que um dia destes nos mandam às malvas, arranjam outro emprego, porque não estão para aturar as condições miseráveis que tem de enfrentar para salvar os que os deveriam salvaguardar?
Há de facto muito para fazer como cidadãos!
Em marcha!
Paula Salgado

18/08/2012

WHD 2012 - World Humanitarian Day: Saving lives, staying alive



Os dias comemorativos são infimos lembretes à nossa responsabilidade social. Esta precisa de fazer parte do nosso dia a dia, como o respirar, pensar e satisfação das necessidades básicas que devem ter como objectivo o gozo maravilhoso da vida humana em crescente qualidade e ventura.
Alguns desenvolvem a tempo inteiro, trabalho nas áreas sociais de inter-ajuda, outros apenas algumas horas. Destes dois todos somos beneficários, mesmo que nos incluamos neste grupo. A questão premente que se coloca a uma sociedade dita global, é que ela, no seu todo, precisa de contribuir e agir, da mesma forma dos seus gastos em recursos, para o bem maior da comunidade.
Esta é uma convocatória à formação cívica de todos para com todos, sem excepções, justificações ou juízos que dividem os ainda mais fragéis no exercício da cidadania plena.
Em cima, um vídeo de apelo aos ainda flagelados pela nossa ignorância e indiferença social.
Hari 

Modelos sustentáveis de bairros sociais



Com pouco se faz muito, quando existe boa vontade e responsabilidade comunitária!
É preciso educar para a prática da sustentabilidade, para a reciclagem, para o respeito ao meio ambiente e ao outro, para a estética, para as artes, para o empreendedorismo social. Esta é a única resposta à agressividade erosiva da economia de consumo, que apenas visa o lucro, esquecendo-se das necessidades essenciais do ser humano e da sua natural evolução!
A educação precisa de liderar a instrução, dando-lhe directivas que estejam realmente ao serviço da humanidade.
Como podemos ver neste vídeo de exemplo, fazer melhor e o que muitos dizem de impossivel, é um desafio que apenas está no nosso querer e boa vontade!
Hari

07/08/2012

Bertolt Brecht e a previsibilidade do futuro


































Hoje, fique
Que as palavras se vivifiquem nas sociedades, que passem a ser a prática em vez de uma razão sentida, perdida nas nossas memórias.
Hari
 
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)

19/07/2012

Leonel Brizola e o negócio da vergonha



"Estou pensando em criar um "vergonhódromo" para políticos sem-vergonha, que ao verem a chance de chegar ao poder se esquecem dos compromissos com o povo."
Leonel Brizola

No meu espírito de empreendedorismo social, aceito sócios para esta empresa lúdica. O plano financeiro garante uma receita muito alta, pois a vergonha e a politicaria precisam de espaço próprio para diversão do povo. 
Temos de arranjar aqui algo que nos distraia para além dos televisivos, do futebol e similares opiácios.
Aposto neste negócio... hummmm! Cheira-me a negócio com futuro!
Hari

02/07/2012

Comunidades

Foto de Rosemary Nugent em Geelong West Community Garden

Do futuro nada esperes que não seja o melhor que pratiques.
Se os momentos tiverem o foco da nossa atenção para a oportunidade de boas práticas, somos obreiros do futuro que até agora não soubemos construir!

Cada vez mais é necessário que as populações se envolvam no trabalho local de forma comunitária - um bairro, uma aldeia, uma vila, uma cidade de todos e para todos, numa reorganização eficaz de bem estar e crescente qualidade de vida.
A crise convoca esse trabalho, podendo então ser um salto para uma prática populacional deveras humanitária e social.
Na foto, um exemplo de inter-ajuda e cooperação, construindo na comunidade o melhor que nela queremos ter!
Tenhamos um excelente dia!
Paula Salgado

09/06/2012

Respeito e responsabilidade



Regra dos três "R":
Respeito por si mesmo;
Respeito pelos outros;
Responsabilidade pelos nossos próprios actos.

Acrescento:
Transparência, Sobriedade, Ética, Sustentabilidade, Equidade, Humanismo.
Se alguns dão já este exemplo de vida, fazendo a diferença no mundo, todos nós podemos aprender estes valores e fazer deles prática diária, ajudando a construir um novo paradigma social humano.
Utopia?
Não!
Sonhamos, acreditamos e edificamos obras para as gerações vindouras!
Hari

26/04/2012

Life Vest Inside - A bondade e o bem fazer em movimento!



Pura inspiração!
Quando o melhor do espirito e vontade humana são convocados para um dia de boas práticas, pode acontecer que fiquemos contagiados para o resto das nossas vidas e comecemos a operar mudanças como prática constante de vida, como forma de ser, ver e estar no mundo!
xperimente que as práticas do coração o façam sorrir, faça a diferença e, mesmo perante a indiferença e caras fechadas, ouse ser persistente e fazer o que o faz e nos faz sentir bem!

"By living kindly and believing in the inherent good of each individual, change is POSSIBLE!"

É a visão da LIFE VEST INSIDE, uma organização que trabalha o futuro que merecemos!


Hari