Há gente que morre fechado em vida.
O medo da abertura à vida, aos outros, aos desafios que lhes são propostos para aumentar a aquisição de conhecimento, encerra-os num microcosmo de competências definhadas.
A (in)segurança, a falta de confiança para a resolução de problemas entre si, os outros e o meio, levam-nos ao exercício amarrado de viverem o caixão certo que os aguarda.
As palavras e os actos são omissos, cautelosos, cínicos, sempre com retaguarda de fuga defendida.
(Sobre)vivem em cenários bem controlados, onde tudo é sopesado para o ter, para o dia a dia assegurado de bens estares aparentes que os esvaziam, que os retardam e distanciam do ser que realmente são e do propósito de vida em potencia com que nasceram.
Sim, são felizes..., estes cadáveres respirantes.
Entre o medo e a morte..., a morte em vida!
Hari, @maripauls BLOG, PMS "Diários"
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