Paula Maria Salgado @PMS, Stories of Beings of Love in Motion on the Path of the Stars that Dance and Sing the Earth. Travel, Notes, Learning, Experiences, Blessings and Gratitude, from West to East, Sowing, Sharing, Resonating the Paths of the Breath that animates me here on Earth as in Heaven! Diary of a Visionary, Disruptive, Projector and Changemaker of Education for Leadership of Excellence in Human Potential for Conscious, Integral, Efficient and Self-Sustainable Communities!
07/11/2012
05/11/2012
Revolução Social de Eco-Sustentabilidade
"O poder corta e volta a cortar a erva daninha, mas não pode atacar a
raiz sem atentar contra a própria vida. Condena-se o criminoso, mas não a
máquina que o fabrica, tal como se condena o toxicodependente mas não o modo de
vida que cria a necessidade de consolo químico e a sua ilusão de fuga. Assim,
liberta-se de responsabilidade a ordem social que lança cada vez mais gente
para as ruas e para os presídios e que gera cada vez mais desesperança e
desespero.
A lei é como uma teia de aranha, feita para apanhar moscas e outros pequenos
insectos, e não para impedir a passagem aos bichos grandes, demonstrou Daniel
Drew; e há mais de um século, José Hernández, o poeta, tinha comparado a lei à
faca, que nunca fere quem a manuseia. Mas os discursos oficiais invocam a lei
como se a lei fosse feita para todos e não apenas para os infelizes que não
podem contorná-la. Os delinquentes pobres são os vilões do filme, os
delinquentes ricos escrevem o guião e dirigem os actores.
Noutros tempos, a policia funcionava ao serviço de um sistema produtivo que
precisava de mão-de-obra abundante e dócil. A policia castiga os sornas e os
seus agentes metiam-nos nas fábricas a golpes de baioneta.
Assim a sociedade europeia proletarizou os camponeses e pode impor, nas
cidades, a disciplina do trabalho. Como pode impor-se, agora, a disciplina da
desocupação? Que técnicas de obediência obrigatória podem funcionar contra as
crescentes multidões que não têm emprego, nem nunca o terão? Que fazer com os náufragos,
uma vez que são tantos, para que os seus bracejos não ponham a balsa a
pique?"
Eduardo Galeano, escritor, jornalista, Uruguai
Existem obviamente soluções.
O modelo para a era industrial esgotou-se e não tem saída a não ser outra revolução - a (re)evolução para a eco-sustentabilidade social!
A longo prazo é certo, mas não se constrói uma
revolução social de sustentabilidade e empreendedorismo, de um dia para o
outro.
Estaremos dispostos a não permitir que este peso nos leve a todos ao fundo e
reverter a situação mesmo que isso contradiga os rumos que hasteamos até agora?
Hari
04/11/2012
O futuro nas nossas mãos
A frase obriga a reflexão, não só dos governantes mas também do povo que os elegeu, sendo ambos face da mesma moeda.
Que destino queremos construir no mundo, nos nossos países, com as mãos de todos e não só de alguns? Não é isso Democracia, o sistema ideológico mais equitativo experiemntaado até hoje?
A reflectir, pois o futuro constrói-se hoje, em cada acção e bom exemplo que formos.
Paula Salgado
03/11/2012
Quem Paga o Estado Social em Portugal?
Quando o povo se apercebe que o grande problema social das politicas tem origem na sua falta de cultura, intervenção e participação activa nas mesmas políticas, as propostas de debate começam a surgir.
Este livro, é apenas um dos muitos exemplos concretos que estão a gora a surgir, das diversas fracções de um parto adiado desde a instauração da democracia em Portugal.
Algo de muito bom esta crise contêm: a evidência da urgente necessidade dos cidadãos exercerem os seus deveres e direitos cívicos, de criarem plataformas eficientes de regulação dos políticos que elegeram.
Porque os países com maior índice de corrupção, têm os sistemas democráticos mais bem organizados, gerando riqueza e sustentabilidade social? Porque os cidadãos participam activamente, local e globalmente na construção de politicas de qualidade de vida para as suas sociedades.
O que faz o nosso povo diariamente e comprovadamente, em prol da cidadania local, regional, do país? Onde está o registo cívico da participação activa dos deveres obrigatórios de cada cidadão que quer ter os seus direitos mantidos?
Pois é! Delegaram os seus poderes no povo que elegeram e viraram costas às práticas de transparência, ética e responsabilidade que lhes compete regular, com lei cumprida a rigor, para com esses eleitos por eles.
Um politico não é mais que um cidadão de pressuposta competência profissional comprovada, que serve os interesses do cidadão, devidamente pago pelos seus impostos.
Não se regula e exige profissionalismo, responsabilidade e honestidade, a um trabalhador que admitamos nas nossas casas e empresas?
Então porque deixámos durante 38 anos esta responsabilidade civil por cumprir, deixando a monte, a saldo, os nossos bens, o património de cada português, serem administrados sem nosso conhecimento e co-responsabilidade?
Há uns anos perguntei a um condutor de táxi, depois de pacientemente o ouvir queixar-se dos políticos e de diversas acusações de voz corrente, se quando ele recebia o ordenado o entregava ao vizinho para ele e a família dele, administrarem a sua vida durante o mês. Se ele metia nas mãos do vizinho, a responsabilidade de gerir o que comia, o que vestia, o que devia fazer, a educação dos seus filhos, a gestão da sua própria familia. Disse-me que não, que nunca tinha pensado na politica e nos políticos dessa maneira. Passou o resto da viagem a fazer-me perguntas sobre como e onde devia participar civicamente e a dizer-me que eu tinha razão.
Infelizmente, a razão dos outros não paga a divida que tenho e que temos de pagar das suas/nossas irresponsabilidades, da sua/nossa ignorância e inconsciências, do seu/nosso não querer saber do que se passa no país Portugal que ele próprio paga e é responsável.
Propalei durante mais de vinte anos que iriamos chegar a esta situação, era inevitável. Uma social democrata perigosa, contra o sistema e os seus agentes ditos democráticos. Infelizmente, as práticas "democráticas" de muitos destes agentes, estão por prestar contas à justiça por corrupção, por delapidação do estado que somos, andam ou deveriam andar de pulseira electrónica e no minimo, deveriam retratar-se e ter vergonha, nunca mais pondo os pés no país que roubaram e que deixaram sem futuro para todos nós.
Mesmo com a dolorosa frustração de anos a falar para "bonecos" de ambos os lados - eleitores e politicos, herdei agora a satisfação de saber não ter sido em vão a bandeira hasteada da coerência e o preço altissimo pago por ela, facturada pelas "empresas" pessoais desta juventude que andou inconscientemente deslumbrada a adiar a construção do ideal democrático.
Assisti durante anos à colocação automática de rótulos em pessoas que se atreviam a dizer NÃO ao sistema, a ter voz crítica de muitos alertas evidentes.
Infelizmente, os rótulos são apenas meios fáceis de catalogarmos a irresponsabilidade e ignorância abissal que nos assiste, de não mexermos no que obviamente nos incomoda e sabemos estar mal, no que teimamos em ignorar e não assumir como trabalho de casa, como educação pessoal e civica, na prestação evidente que todos - rigorosamente todos, temos uns para com os outros.
É tempo de acabar com as inuteis justificações de capitalismos, comunismos ou outros "ismos" separatistas dos interesses que são comuns a todos nós e que aqueles que elegemos tem obrigação de cumprir ou de prestar contas pelo seu incumprimento.
Pagamos o preço da nossa falta de cultura cívica com os resultados da crise, seja ela nacional ou global, comprovando assim que o estádio de maturidade da nossa espécie ainda não foi atingido.
Caminhamos com a ajuda desta e de outras crises consequentes, cujas faces primárias aparentes são terríveis, dolorosas, mas que se mostram verdadeiras mestres pedagogas, para a aprendizagem activa da excelência do nosso potencial humano.
É necessário agora um bom exame de consciência, um bom exercício de humildade em cada um de nós, para que as lições desta dantesca crise global nos ensine realmente o que não soubemos nem quisemos aprender até aos dias de hoje.
Estamos pois, dolorosamente no bom caminho.
Paula Salgado
02/11/2012
Águias
"Em troca da grandeza terrena
a falsa sociedade dos homens
os bens celestiais evapora."
George Chapman, poeta inglês, dramaturgo
Vã a matéria, puros os sonhos e o poder de os criar com desapego.
Perante o inevitável abismo, fica a escolha: ousar e confiar que somos águias ou a queda (in)util de um anjo ao rastro da serpente?
Ambas têm a marca do homem que viveu ou apenas existiu.
Certo é para a natureza a absorção do que sempre foi seu - ao pó a leveza do éter e neste o todo numa só letra.
Harimahal, Paula Maria Salgado, "Diários"
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