01/10/2006

ONDE HÁ JULGADOR NÃO HÁ AMOR






Paint: Carola Van Wijk, "Apollo and Daphne"

A ti...

Não me julgues... ama-me!
Não te mascares... adentra-me!
Não me seduzas com palavras ditadas pelo que os teus olhos vêem...
conhece-me!
Não te julgues pelo que achas ser julgado...
experimenta...
apenas estar neste aqui e agora que nos eterniza!
Sabes, sem "julgador" abre-se outra dimensão para explorar novos horizontes...

Tanto imensidão...
tanto por se revelar e nós aqui entre encontros, escolhas, caminhos, visões e propósitos diferentes diferentes!

Não me digas o que sentes nem o que não sentes...
sê antes a Presença da simplicidade atestada pela Alma que te anima...
nua, leve, como É - estrela brilhando numa noite de Verão!

A loucura da vontade de te ver dançar
de fazer também, teus os meus dias...

Tu que vens de mansinho...
sabe...
que só amando acontece a magia de nos sabermos eternos na linha quântica em que adjetivamos o tempo!

Deixemos todo e qualquer juízo e juízes com os que se guardam nos nevoeiros...
Não silencies o que nos dispara,
na melodia entrelaçada criada pelo que nos ressoa...

Apenas dancemos e amemos o correr dos dias...
tudo, tantos...
e todos os mais aléns!

Para ti, Meu Bem Amado, que és Essência de Amor de onde eu vim!

Hari, @maripauls Blog
1 Outubro 2006


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